Sabe bem quando expomos ideias que dão argumentos aos leitores para escrever sobre elas, expondo também as suas. Assim, permite soltar sentimentos que, amordaçados, fazem um nó no peito. E por vezes vão sufocando em dor. E como há pessoas que vão guardando essa dor com medo de a iluminar com a luz da liberdade, só na escrita quase secreta se atrevem a xepor-se. Claro que há segredos nas nossas vidas que não se divulgam, mas desses podemos tirar conclusões que servem de mote ao tal processo que toda a vida é. A isto se pode chamar experiência, aprendisagem, etc. Cada um aprende de sua maneira, por isso temos resultados diferentes. Eu aprendi cedo que a minha vida é da minha inteira responsabilidade. Mesmo vivendo em família e depois socialmente agregada, eu escolho o meu caminho. Umas vezes bem outras mal, só eu sei porque foi assim, aceitando todas as consequências. Esta atitude permite olhar de frente o caminho. Não há culpa a apontar aos outros, porque vivem o mesmo dilema. Está tudo dentro de nós. É lá que nos encontramos.