Amanhã, talvez amanhã, encontre a alegria que tem faltado à mão que segura o sonho, e lhe dá formas coloridas. A mão e o sonho são um qualquer projecto numa tela. Por vezes obscuro e indistinto, esse projecto não passa de isso mesmo. E a tela fica tempo sem fim, qual amante fiel, esperando. E eu sonhando que encontro o caminho para o seu início ou até a sua conclusão.
Não há inspiração, vontade de trabalhar escasseia e para vencer a ideia de que o que faço é nada, precisaria de mais motivação.
Por hoje, ou melhor, amanhã vou voltar a pintar, para concluir o que está começado.