Enchi os olhos de mar
e a memória de azul.
A brisa, vinda do sul,
trouxe os cheiros do mar,
mais verde do que azul.
E cada manhã sentia
o que os sentidos guardavam.
Era o começo do dia
que, como outros passavam.
Fez o regresso a lembrança
de memórias, outro espaço.
Alma cheia. E a criança
que há em mim, a rir,
daquilo que faço.