Também eu julgo ver o mundo através da minha aldeia. E também eu julgo que a minha aldeia é todo o mundo.E todo o mundo é grande como o Universo e o seu pulsar é sentido no coração da minha aldeia.Neste circuito aberto de rotações e translações, circulos e parabólicas, há sinais que levam ao espanto e ao sonho. Basta haver na minha aldeia seres, capazes de se deixarem enlear pelo maravilhoso, que as novas tecnologias nos proporcinam de conhecimento e abertura ao que existe. Do maior ao mais pequeno, em dimensões incompreesíveis, junção de formas e cores inimagináveis, tudo vejo da minha aldeia, com acesso mágico através do éter. Estar aqui e agora é uma dádiva. E reconhecê-la é, para mim, um conforto para a alma. O céu é o agora, nem ontem nem amanhã, basta sentir o amor que une a minha aldeia ao misterioso espaço/tempo que o Todo condiciona.