Quase primavera, este inverno é cheio de sol e de azul. Não fora o frio noturno e seria um conforto para os olhos e os sentidos. As pequenas flores amarelas já inudam os campos, crescem ervas mas cresce também o medo da seca que deixa homens e animais sedentos. A medida ideal para a Vida tende a desaparecer e só os extremos vão permanecer. Há muito que a Natureza é usada e não respeitada. E usada com ganância, ignorando a nossa total dependência. Em contraste com a beleza desta luz, temos o mêdo instalado. Sem dinheiro já é mau, mas sem água não há vida. E vamos sofrer todos com a sua escassês, se o céu permanecer azul. Esta minha dissertação é tudo menos criativa. Não inventei, não fui original. Apenas olhei da janela e escrevi palavras. Mesmo que não mereça ser lido, gostei de usar este belo e rico idioma que falo e uso e ouço com prazer.