Não há muito para comunicar neste domingo. Apenas escrever para mim e já gozo alguma coisa. É como falar sobre o tempo ou sobre o que tem feito, quando as pessoas se encontram e nada lhes ocorre para conversar. Também posso inventar uma palavra e pensar-escrever sobre ela. E também disponho do desenho que posso criar e transferi-lo para aqui. Este espaço branco pode ser usado de várias formas, como uma criança a quem dão lápis e papel, uso isto com a alegria de quem brinca. E eu brinco com a Vida, porque a vejo finita e quero gozar o pouco que resta conscientemente, dentro das sensações que me foram atribuidas. E o tema que lancei letra a letra pode bem ser a finitude da existência. Tema para filosofar e ao mesmo tempo, divertir. Assim temperei o domingo com o sal que deito no alimento da alma, sempre que não há motivos para tristezas. Perdi tempo? Talvez. Mas....