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Quinta-feira, 31 de Dezembro de 2015

Repartir o quê

Eu sei que nada tenho. Cheguei de mãos vazias e vou partir assim também. A Vida, que tudo gere, põe à nossa disposição os recursos que entende. Depois é com cada um. Uns amam e repartem, outros temem perder o que lhes foi atrbuído e guardam e acumulam. Também amam mas de outra forma. O medo torna-nos mais agarrados, mais egoistas. O medo é o Inferno do homem. Por isso o inferno é aqui, dentro de cada um. E junto com o Céu, dentro de nós, faz-nos santos e demónios. Porque Deus, que é amor, nos fez assim? Porque Deus, ao expressar-se na matéria, criou o relativo em contraste com o absoluto que é o Tudo (Aquilo que é). E deu o livre arbitrio a cada um de nós. E tudo isto para sugerir, neste último dia de um qualquer ano civil, simbolicamente anotado, que está tudo por repartir com toda a Humanidade.


publicado por velhoparafuso às 16:07

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Quarta-feira, 30 de Dezembro de 2015

Tão outra que eu fui...

Há muitos, muitos anos, sofri a primeira morte na família. Por esta data o meu Avô partiu. Nessa época, morrer aos setenta e sete anos era morrer muito velho. E quando doente, sem haver apoios de qualquer espécie, o fim era um alívio. As lágrimas eram muitas enquanto o doente tinha de ser aliviado, não tratado pois o tratamento levaria à cura, o que ali não era possivel. Na parvoíce da minha mocidade apenas lamentei não ir dançar  para casa de uma colega onde era festejada a passagem do ano. O peor veio depois, quando me faltou a voz amiga, o afago, o orgulho de o ter como professor. Hoje estou a  prestrar-lhe homenagem, olhando o nosso retrato acastanhado pendurado na parede, frente a mim. Eu com dois anos, sentada naquele colo amoroso, ignorando todo o pranto que iria chorar por ele.


publicado por velhoparafuso às 11:13

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Quinta-feira, 24 de Dezembro de 2015

À mesa de um café

Na hora do lanche sinto o perfume de um bom café, aliado a um sorriso amigo. Alguém que suporte o frio que vem da rua, aquecendo o meu espaço. Os que passam não me conhecem, por isso eu não sei se ali existo. O Sentido do Eu Sou não está comigo porque eu quero diluir-me na imaginação da cena. Vou criando o meu "céu" e nele vagueio sem corpo. De entre os meus devaneios criativos destaco, por ser também uma recordação, o jardim de um hotel sobre o oceano. Nele usufrui de um contacto com todos os elementos da natureza, onde eu fui aspirada por eles e nunca mais voltei. Deram-me o conhecimento do Eu Sou para poder ter corpo e me mover, mas o muito que fui está espalhado na luz que cega e no ar que nos sufoca. Que benção...Que maravilha.


publicado por velhoparafuso às 16:43

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Será Natal?

As palavras caiem na escrita

como frutos maduros,

prontas a serem devoradas

pelo poema.

Suga-as o peito dos poetas,

cheio de mágoa 

por não terem sido eles

a inventá-las.

E enquanto escrevo

a alma canta canções novas

e um veleiro passa ao longe

com a minha criança adormecida.


publicado por velhoparafuso às 16:30

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Terça-feira, 22 de Dezembro de 2015

Viver Em Natal

Estamos na quadra natalícia esperando viver em bondade com toda a espécie de vida. Compra-se uma flor, trocam-se abraços, olhamo-nos com agrado. Para mim, que penso menos em mim e mais em dar alegrias, para minha alegria de viver, alargo esta quadra ao ano inteiro, passado e futuro. E para meu contentamento, recebo palavras lindas, vindas de alguém que eu julgava esquecida de mim. Por vezes é tão "grande" a mensagem que tenho de dlatar o coração para a guardar. Não é preciso muito capital para, simbólicamente, ter em cada casa um Presépio aberto ao Amor.


publicado por velhoparafuso às 16:31

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Segunda-feira, 14 de Dezembro de 2015

Quando o passado se revive

Esta mania de escrever causa uma ansiedade muito negativa. Porque me vejo perante situações  dificeis de explicar, mesmo não tendo  explicações a dar a quem me ler. Se falo de mim, sou narcisista, se falo de alguém sou invejosa, se falo da sociedade em geral, falo do que não sei e por aí fora. Poderia talvez, escrever sobre flores mas só quero lembrar o enorme ramo de violetas que me ofereceste, vindo do Porto. Ainda hoje tenho o perfume na memória e também lembro o espanto das pessoas que viram as violetas em tão grande quantidade. Assim posso escrever sobre nós porque tu não és criticavel nem visivel. Sabias como eu amo aquela pequena flor, pelo perfume, pela cor, pela raridade. E vieste do Porto com um ramo enorme, comprado no mercado do Bulhão. Quando vou á minha gaveta das boas memórias encontro sempre provas de amor. Que fortuna pode pagar isto? Nem todos os bancos dos ricos do mundo poderiam comprar a minha gavetinha, repleta de muitas flores e de tudo que recebi.


publicado por velhoparafuso às 17:11

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