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Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2020

O que já foi velho

Era no tempo em que o tempo estava esquecido. Os dias eram longos. O clima era quente. Era no tempo em que se crescia lentamente. Os pais mandavam, os avós mandavam. Os livros eram poucos e todos eram estudados. A caminho das escolas todos eram capazes de andar quilómetros para lá chegar. Eram parcos os transportes públicos e raros,  rarissimos, os particulares. E Lisboa era grande para pernas pequenas. As ambições eram poucas. Tudo se resumia em passar no exame, nas festas anuais, num presente útil e pouco mais. Nem havia informação e também não havia troca de ideias políticas. Os jornais eram lidos por pouca gente e eram caros para muitos. Entre o tempo em que o tempo não era lembrado e o agora, em que não sobra, há todo o tempo do mundo. E há uma força que nos esmaga contra o chão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


publicado por velhoparafuso às 18:19

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Domingo, 16 de Fevereiro de 2020

Os dias pequenos

O céu está nublado e a noite está chegando. Com ela vem a dúvida e a  angústia. Também aparecem lembranças, como um filme antigo a passar sem controle. São registos de situações que julgava apagadas da memória e que regressam para as sofrer e anular. Às vezes até me divirto por não lembrar onde e quando aconteceram. Mas que doi, doi. Se ao menos tivesse a quem escrever uma carta! Escrita à mão, com os sentimentos à flor da pele e a certeza de que a resposta seria rápida e amorosa. Mas a vida é mudança. Tudo parece fácil quando não estamos perante os dilemas que vamos criando nas nossas mentes e os olhamos como externos. Eternos enganos. 


publicado por velhoparafuso às 18:18

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Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2020

O peso da palavra

Há uma sensação de espanto perante os noventa anos mais os nove de gestação. Este coração remendado com o mesmo pano velho, continua no seu papel de bomba transportadora de um sangue ainda saudável. Mesmo com muitas fragilidades, não sou doente. Recupero de todas as mazelas para agradecer à Vida tudo que me é dado, mesmo sem pedir. Não tenho direitos porque a vida nada me exige. Dou o que posso e o que sinto de mim para fora de mim não é cobrável por ninguém. Mas dos outros muito recebo, mais de bem e também há dores, talvez imaginárias, em horas de triteza. Mas tudo se vai equilibrando até que chegue a justiça de todos nós.


publicado por velhoparafuso às 11:11

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