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Quarta-feira, 29 de Abril de 2020

Afinal ainda estou por aqui

Cada hora pode ser repleta de tarefas que sejam agradáveis e me confortem, tanto física como mentalmente. No meio desta pandemia, os portadores de doenças crónicas e velhos como eu, vão dando a cada dia vivido um apreço redobrado. Por mim, pela família e amigos, pelos pássaros que cantam na janela, pelos livros que me alegram, enfim, por tudo que estou vivendo e aprendendo. Mesmo sem sol este lugar é muito agradável. Tenho um belo jardim, peço e logo sou atendida, sou bem tratada. Grata à Vida que me deu amor para crescer e para viver em paz. Todos os dias sei que tenho o que me ampara e isso não tem preço...


publicado por velhoparafuso às 18:01

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Quinta-feira, 23 de Abril de 2020

O poder da palavra

As palavras que usamos no nosso dia a dia, para nos orientarmos ou tomar decisões ou nos auto criticarmos dão origem a doenças do foro psicológico ou mental, por vezes graves. Estas doenças também se refletem no nosso corpo, com dores de cabeça e muitas diferentes outras manifestações. Eu terei de banir frases como "eu tenho de fazer" e "e eu devo telefonar", por exemplo, por "eu quero telefonar", deixando assim cair a ideia de que algo manda em mim, sugeitando-me à sua vontade. Eu sou livre para decidir todos os actos da vida e todos os pensamentos. Livre e responsável por todas as horas vividas em eqilibrio com a alma que me sustenta.


publicado por velhoparafuso às 18:37

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Segunda-feira, 20 de Abril de 2020

Dia de chuva

Há uma presença quase física neste quarto. Aberta a porta para o jardim, vejo caír a chuva que entra suave e constante. De tempos a tempos aparece um raio de sol, mas a presença continua numa sensação ilusória de perfume e tato. Invento palavras para fixar o que sinto mas tenho sono e vou esquecendo as frases certas. Ela, a preseça, me impele a deixar ou a fazer projetos que ainda tenho em contraponto com os noventa anos de vida. Não sei se é ou não, mas me persegue como tempo no relógio, passando, passando. Nestes dias tristes toda eu estou aberta a novas experiências e a novos contactos. Mais com a chuva caindo...

 


publicado por velhoparafuso às 15:50

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Segunda-feira, 13 de Abril de 2020

Entender este tempo

O mundo parou. A humanidade tem medo. Os vivos sofrem e os mortos estarão onde? Se a vida é eterna, então não há morte. Mudamos de corpo e tudo recomeça. Mas a Terra renova-se, porque os homens estão "sem chão", cheios de pavor perante um inimigo invísivel que ataque sem piedade. Quem o criou para fazer parar tanta arrogância, tanto egoísmo e tanta ganância? O Deus de todos os Deuses? O Espírito da Terra? Perante a ignorância da humanidade que aos poucos tira de dentro da Terra aquilo que lhe pertence e a sufoca com gazes, derrubando florestas para fazer dinheiro. Presisamos de pão, é certo, mais trabalho, mais dinheiro. Mas conter a vaidade de ter bens materiais é amar a vida e não usar a vida como se tudo fosse para alguns e não para todos. A revolta trouxe o tempo presente para que a cura nos ajude.


publicado por velhoparafuso às 17:04

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Terça-feira, 7 de Abril de 2020

Em guarda

Só comigo vou estando. Ser ou estar são similares, portanto só comigo, sou. E neste silogismo mantenho a sanidade mental para viver em pleno. Testo-me diariamente para defesa de tudo que me faz gente. Critico, leio, escrevo, desenho e até coso os panos velhos que ainda uso. Assim estou (sou) em guarda contra o tempo que vai levando o tempo que me resta viver, sabendo que estou apta a exercer a Vida.


publicado por velhoparafuso às 16:13

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Infância

Era o tempo em que não há tempo.

Era o tempo do aconchego.

Era o tempo de calar o medo.

Era o tempo de viver  crescendo.

Era o tempo de todas as guerras.

Era o tempo de sentir carências.

Era o tempo de chorar por tudo.

Era o tempo de aprender o tempo.

Era o tempo, que visto de longe,

Não sei se foi meu ou o inventei.


publicado por velhoparafuso às 15:53

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Quinta-feira, 2 de Abril de 2020

Os sinais

Há muito tempo que os avisos estavam presentes. Mas poucas falavam deles. Tudo era nosso quando se dizimava a Terra para que o dinheiro enchesse os bolsos dos mesmos ganânciosos de sempre. Os mesmos que esquecem que a morte vem para todos e de forma igual. Depois há os que vivem anestegiados, enganados pela falsa fartura e só pensam em ser felizes com o que está ao seu dispôr. E as viagens alteraram o tempo e encurtaram o espaço. A forma de viver modificou-se, as familias e o trabalho formam uma sociedade nova, tudo sem respeitar a única Casa que temos. Paises e zonas onde não há pão, onde não há água, onde só a guerra existe. Interesses pessoais, políticas de grupos, enfim uma total ignorância do que é a vida na Terra. Todos queremos paz, todos necessitamos de Amor. Talvez este virús tenha vindo para modificar a Humanidade.


publicado por velhoparafuso às 15:59

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