Tenho de lidar com uma situação nova, que oscila entre aceitar uma quase demência ou viver como se "aquilo" não existisse. Não devo intermeter-me demais, para não destabilizar a minha relação com os donos da situação, mas não posso deixar de ouvir as queixas. Estas são muitas vezes criações de uma mente perturbada e que devo aceitar como reais, para não criar conflito. Isto é novo para mim e muito difícil de gerir. Há um desgaste emocional grande e é por isso que recorro a esta forma de diário que já usei na adolescência. Escrever é um desabafo. É como falar a um amigo. É como falar com o meu Deus interno, a quem peço todos os dias coragem, forças e vida para levar avante esta missão que cada dia traz outra experiência, tanto para mim como para a doente que devo amparar e amar.