Maria, quando andas Eu te amparo; quando dormes Eu sou O vigilante; quando comes sou Eu o paladar; quando choras sou a lágrima e quando, alegre, ris à vida, o riso sou Eu na tua alegria. Maria, mas não sou as tuas palavras, quando falas esquecida de Mim, nem o teu olhar quando vês o teu irmão sem o veres, com a tua cegueira egoísta a toldar a visão que coloquei nos teus olhos. Mas, Maria, Eu te dou tudo, O Amor, o conforto, os Amigos, a intelegência, a poesia, alguma poesia que te alegra a vida. E a curiosidade que te leva a quereres entender-Me, também vai para os teus sonhos, em mensagens. E quando as souberes ler, quantas vidas ainda... entrarás na tua Casa, pela minha Mão. Maria, não chores, estou em ti e tu em mim. Somos UM só.