Neste dia cinzento que fecha o ano de 2012, pareço uma lembrança de mim. Não sou nem estou. De olhos cerrados, frente ao desejo difuso de qualquer acto, que não aceito concretizar. Aqui está uma situação estranha para ser vivida e que não é vivida por ser ao mesmo tempo ignorada pela emoção e pela mente. Por isto,o ser eu e o estar por aqui, não englobam a minha natureza. E dessa nada sei ainda. Procuro para além do espelho que me reflecte e apenas encontro a ilusão de ser. Para o Ano Novo projecto a Vida, na missão que cumpro por todos os meus irmãos.