Peço ao vento que me leve, como se folha fôsse, sem caminho e sem destino. Só o vento sabe, como e quando me levará. Enquanto espero, o que sou? Posso escolher a música da alma, a aparência do corpo e até a senda que me levará a entrar na Luz. Tudo isto é meu, pois assim fui criada e assim serei, para sempre. Eu e toda a criatura. Anseio que todos entendam o poder do querer, se apoiado na fé e no amor à Vida. O vento passa, mas o tempo não quer a minha ausência ainda. Na esquina do destino, vivo e espero, sem pressa, agora que sou alguém de coração velho mas custurado com muita esperança e carinho.