Eram todos os lugares à mesa.
Os pratos tinham o sabor de Mãe.
Era o verão entrando pela janela,
Era na rua o pregão de álguem.
Era o brincar de quem não sabe como.
Eram as vozes de quem manda quem,
Eramos nós crescendo para tráz ficando,
Era a vida dura para quem não tem.
Era a memória a insistir lembrança,
Sou eu agora a viver criança.