Talvez em meu peito, talvez em meus olhos, metida na relva, atrás dos pinheiros, oh alegria que foste tão bela e me deste a mão quando precisei de ti. Alegria, uma menina doce que ao acordar chamava por mim. Me tirava da cama, me vestia e caçava, me dava a bengala que adotei como amparo. Após tantos anos te perdi, alegria, os meus olhos estão tristes, pequenos e baços. Neles residias e tu, alegria, dava-lhes a luz que tudo iluminava. Agora te procuro, enche o meu vazio, leva esta tristeza para lá de mim.