Quem sabe serei nuvem? Ou perfume de rosa? Ou o que seja a diluir-se no futuro que o universo tem para mim. Hoje, o que sou? Ar, água, terra e destino ainda a decorrer, numa mente ativa, em esforço perante as inventivas do tempo. Há preces em meu redor, preces sem palavras, preces sem sons.. Poemas que eu vou criando a viverem dentro do meu mundo, junto com todas as pessoas que lá vivem, umas presentes aqui, outras que partiram a seu tempo para serem nuvens dentro do meu peito. Nuvens que são gente, com nomes e saudades e dor.