O assombro é´por nunca ter visto, o medo é da proximidade e o resto, as palavras não ditas, apenas perturbam os sentimentos. Cada partida é assimilada pelos restantes de forma tão pacifica e natural que me causa alguma incompreensão. Há um silêncio tácito e nos rostos sorrisos forçados. As conversas continuam. Somos um conjunto de peças inuteis que se vão desgastando até serem retiradas para outra composição desconhecida. É aqui que se materializa o assombro e consequentemente o medo da proximidade. O hoje espera o amanhã , como o ontem esperou. E nesta espera só podemos gozar os sorrisos forçados e as conversas fúteis de quem olha para o lado enquanto assobia. Até.