Abraçados entramos no mar. Tudo parece real ali, entre partículas de chuva. É denso o nevoeiro mas não importa a visão. Os sons, sabemos, são audiveis, a água é compacta. Abraçados continuamos, sem chão e sem futuro. Assim nos idealizo pelo mar adentro. Como fomos, nós talvez, somando vidas, olhando os tempos. Os mundos têm energias que nos atraem. Para chegarmos vamos nas vagas, abraçados, amando o Amor que constroe os universos. Como fomos, como seremos.