A consciência de mim exige movimento, ação e provas de que ainda estou na Terra em pleno. Mas o corpo, ouvindo as ordens vindas do interior, não as cumpre e mantên-se apático, imóvel, malandro. Na cadeira estou bem, a dar ordens para dali saír, que o trabalho espera e o passear também. Por graça afirmo-me desligada da corrente. Por graça, rio-me desta imagem que tenho de mim, os restos do tempo vivido num espelho inventado. Estou muito gasta, mesmo fora de tudo que me envolve. E por hoje é tudo.