É óbvio que um coração que vive 88 anos sem falhas nem descanso, tem de estar cansado e saturado de tanta responsabilidade. Sua energia é de todos, é universal. Tem horas em que me alerta, pois bate tão lentamente como um relógio sem pilha. Eu paro também ouvindo-o. Depois alguém substitui a pilha e a energia volta à máquina que trabalha, trabalha. Isto é tão belo que não para de espantar, por mais cirurgias que se façam ou transplantes também. O médico que me operou disse-me que sempre se liga ao Invisível quando, com um coração " na mão" o vê pulsar autonomo. Os três corpos que se unem para sermos nós - o corpo físico, a mente e o espírito - são a trindade que nos mantem vivos e saudáveis. Sabendo isto é mais fácil cuidar de todos, com sabedoria, vontade e conhecimento.