O convite feito para nos juntarmos num passeio e almoço frente ao mar veio mesmo a calhar para mim. Preciso respirar a brisa marítima, sentindo o mar. É quase sagrada a felicidade que sinto quando ali estou, inteira e serena. Toda a natureza me empolga mas o mar dá-me vida sobre a vida. Não sei usar outras palavras para definir o sentimento de dependência que o mar me provoca. Penso que longe, em país sem fronteira marítima, eu não aguentava. Em tempos passados, quando regressava de viagens, até o rio Tejo me servia de alento. Oxalá o passeio me dê o mar que espero.