Nasceu uma orquídia branca. O sol queima-me a nuca. O corpo estremece de prazer ao sentir a energia que o invade. A vontade, ligada ao poder da Vida, parece não ter fim. O coração quase fala com a poesia que leio, pelo uso das palavras simples e das ideias simples que outros são mestres em fazê-la. Comovidamente, copio uma estrofe de um soneto, escrito em 22 de setembro de 1933:
A criança que fui chora na estrada.
Deixei-a ali quando vim ser quem sou;
mas hoje, vendo que o que sou é nada,
quero ir buscar quem fui, onde ficou..