Não tenho joias, nem valores para o mundo. Mas tenho livros, palavras soltas em poemas, rascunhos com imagens, talvez riquezas sem medida e sem apreço. Levo o que trouxe mais consciente da vida vivida. Desta deixo o mesmo que já deixei. Uma ténua lembrança que logo se desvanece. Entretanto, dentro do tempo, procuro ser feliz num conceito de sociedada organizada nos princípios cristãos de fé, esperança e caridade. Estes podem dilatar-se ou contrair-se. Podem abraçar o mundo ou olhar para o espelho e só ver o interesse da sua pequena existência. Assim, na minha escolha estão os meus tesouros, que dão bem estar com conhecimento e alegria vinda de algo que nem entendo. Vivemos o mistério da morte e do esquecimento total.