É como estar à beira de um penhasco,
com o vento sul trazendo frio e chuva.
Tudo é violento. O mar uivando em baixo,
o rebentar das ondas contra o corpo
e o corpo a tombar como quem foge.
É como estar à porta sem entrar,
ignorando que passo será dado.
Não enxerga ainda o outro lado,
mas sente o vento à beira do penhasco
e a alma pedindo apoio ao deus do mar.