O tricot não acabado, o livro não publicado, o quadro não começado, os projectos dentro do tempo, o trabalho dentro das horas, o meu pensar sobre as coisas que vejo e as que construo e não vejo, e o tempo que leva a vida e os dias que me consomem, como uma montanha que não sei subir mas quero subir. Tudo isto é confuso mas simples ao mesmo tempo. Basta fazer e não filosofar, simplesmente usar as horas e deixar o tempo correr. Velha sim, mas cheia de projectos, como se ainda tivesse espaço de manobra para encaixar os sonhos.