O outono foi por ti escolhido.
A primavera ainda sem o teu regresso.
Caem as folhas, piam as aves,
uma cascata à tua porta,
os montes em frente da janela,
o silêncio e a serenidade.
Ao desfiladeiro da montanha
que importam as querelas dos homens?
De longe, na minha casa de viver,
olho as nuvens sobre os montes.
Os dias cada dia maiz vazios,
eu envelhecendo cada dia.
Mas todos os anos trazem de volta a primavera.
Meus pequenos prazeres numa taça de vinho.
Para que lamentar o murchar das flores?