O título diz tudo. Mas só querer não chega. Agir com segurança, saber como fazer. Posso desenhar, mas não divulgo. Pinto rostos e gente inventada, como um segredo. Escrevo o que vou pensando e sei que fico no limite de algum leitor ocasional. Não valeria a pena qualquer ação não fora a alegria que isto tudo me dá. Invento-me só para mim porque já perdi o companheiro que incentivava a fazer mais e melhor em todos os campos em que eu me afirmava. Fosse um poema, um casaco lã, um jantar de ultima hora. A vida é um processo e nele desenvolvemos os dotes que nasceram connosco. O meu espaço é a minha sombra, umas vezes pequeno, outras comprido e alargado pelo Sol. Nele me espelho, tentando viver em Luz alegremente agradecida. Não sabia o que devia dizer quando escrevi o título, mas as ideias foram surgindo com as palavras certas. Foi parco o texto, mas cheio de mim.